Rolou de novo: A sétima edição do projeto “Clandestino” aconteceu
hoje, feriado de Tiradentes, no principal ponto de referência histórico
da cidade de Aracaju, a ponte do Imperador – na verdade um atracadouro
construído para a chegada de Dom Pedro
II às antigas terras do Cacique Serigy. Infelizmente, mais uma vez,
abandonado pelo poder público: está sujo, sem iluminação e quase em
ruínas ...
Houve um pequeno atraso porque demorou pro gerador funcionar, mas eis que
fez-se a luz – e o som! A auto-denominada banda de “crust universitário”
Robot Wars abriu a noite com um show energético e minimalista que se
adapta muito bem às limitações naturais da empreitada – notadamente o
ronco do gerador, que desta vez não pôde ser posicionado de forma mais
adequada e dominou o ambiente. Mas não ao ponto de estragar a festa,
muito pelo contrário: faz parte, até ...
Atrapalhou mais “O Cúmplice”, cuja
formação não é tão “enxuta”: são duas guitarras, baixo, bateria e vocal.
Fazem um som pesado que intercala passagens mais rápidas com momentos
climáticos, numa dinâmica envolvente e, muitas vezes, soturna. Foi meio
difícil equalizar tudo isso, ficou meio confuso, embolado com o ruído do
gerador ao fundo, mas sem problema: rolou! Os caras são de São Paulo e
estavam visivelmente satisfeitos em tocar na rua, sem palco, tão longe
de casa e num visual tão legal – a tal “ponte” que não é ponte fica no
centro da cidade e de lá temos uma vista privilegiada da “rua da
frente”, de um lado, e da Barra dos coqueiros, do outro. É realmente
bonito – e agradável, já que estávamos sobre o rio e agraciados com uma
deliciosa brisa marítima vinda da praia da costa.
Belo fim de feriadão! Que venha o próximo ...
FAÇA VOCÊ MESMO!!!!
A
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