quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PLÍNIO NEWS


Assim como em outros debates, o socialista Plínio de Arruda Sampaio centrou fogo em sua adversária Marina Silva, do PV. "Falou e não disse nada", "transversal", "ela não responde as perguntas", "para ela o mundo é lindo", "ela é a mais conservadora em economia", "ingênua"...

Logo no começo do embate entre a verde e o socialista, Plínio chamou Marina de ingênua. Segundo ele, o Rio São Francisco está "assoreado, não vai poder ter nem a procissão do dia de São Francisco (...) você abandonou Dom Cappio, você manteve o tempo todo uma postura de neutralidade", criticou.

"Você deixou de cumprir o que era querido por todos, para que ele pudesse frear esse projeto, que é nefasto para o povo do Nordeste, para atender a agroindústria única e exclusivamente", completou Plínio. Ante o ataque, Marina respondeu: "você está completamente desinformado. Quando fiz a licença do São Francisco junto com minha equipe, tivemos cuidado para que fosse feita de maneira correta, com respeito ético".

"Marina não foi ao fundo da questão", disse Plínio sobre a resposta da verde sobre saneamento básico. "Para resolver, é preciso R$ 35 bilhões em oito anos...é preciso aumentar os impostos ao capital, se não não haverá dinheiro para resolver esse problema, que não se resolve com boas intenções", acrescentou o socialista. Lideranças da oposição na região estão considerando o debate "uma chatice" e que o candidato Plínio arranca risadas e esquenta a discussão.

Em debate promovido pelo SBT, em Recife (PE), os candidatos à presidência da República discutem uma temática específica colocada pela emissora: o Nordeste. Ausente, a petista Dilma Rousseff foi mencionada apenas por Serra, até então. Aos moldes dos debates nos Estados Unidos, os candidatos puderam responder fora do púlpito.

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4688896-EI15315,00-Em+debate+Marina+Silva+e+alvo+predileto+de+Plinio+de+Arruda.html

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O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, roubou a cena na noite de hoje durante debate promovido pelo SBT/TV Jornal, em Recife. Com a ausência da petista, Dilma Rousseff, que alegou "problemas de agenda", ele afirmou que o Nordeste sofre um processo de regressão colonial e disparou contra os adversários Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) a cada pergunta ou comentário.

Ao levantar a questão da transposição do Rio São Francisco, acusou Marina Silva de ter deixado de cumprir o que deveria, quando foi ministra do Meio Ambiente: "Frear um projeto nefasto para o Nordeste, exclusivo para atender à agroindústria". Disse que o rio está assoreado e que Marina abandonou o bispo de Barra (BA), Dom Luiz Cáppio, que fez greve de fome contra o projeto.

Para Serra, Plínio afirmou que o maior problema do Nordeste, é "político". "É a oligarquia que comanda o Brasil há 500 anos, tem representantes em Brasília e sufoca a região (Nordeste)", observou citando Fernando Collor, José Sarney e Renan Calheiros - que segundo ele estariam apoiando a candidatura do tucano. Serra, fez a correção lembrando que "todos os citados estão com Dilma", mas Plínio não se deu por derrotado. Afirmou que "o PSDB tem um monte de coronéis no Nordeste comandando".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,corrige-plinio-diz-que-ne-sofre-regressao-colonial,612757,0.htm

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Plínio: Maciel e Sarney 'são responsáveis por atraso do NE' - Em debate, Serra saiu em defesa de Maciel e disse que "ele não representa o atraso, o coronelismo ou a corrupção. É transparente"

Durante debate promovido pelo SBT em Recife, o candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou que Marco Maciel (DEM-PE), postulante ao Senado, e Sarney Filho (PV-MA), que tenta vaga na Câmara dos Deputados, “são todos coronéis e responsáveis pelo atraso do Nordeste”.

Para Plínio, Maciel, da coligação do presidenciável José Serra (PSDB), é “representante das oligarquias da região”. Em resposta ao candidato do PSOL, o tucano saiu em defesa do ex-vice-presidente da República. “Marco Maciel é um homem íntegro, honesto e que merece respeito. Plínio pode ter suas diferenças políticas, mas Marco Maciel não representa o atraso, o coronelismo ou a corrupção. É um homem transparente. Pode se divergir com relação ao que ele defende, mas não é um personagem tal como o Plínio quis colocar aqui”, declarou Serra.

Plínio rebateu ao dizer que observações sobre Maciel não foram pessoais. “Ele (Maciel) representa aqui o status quo do comando das oligarquias”.

O tucano volta a responder Plínio e afirma que o candidato do PSOL foi assessor de Carvalho Pinto, governador de São Paulo. “Um político muito, mas muito mais conservador que Marco Maciel”. Maciel, que estava no auditório disse que gostou do debate e que não iria rebater as acusações de Plínio.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/plinio+maciel+e+sarney+sao+responsaveis+por+atraso+do+ne/n1237780683170.html

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RECIFE - Com a língua afiada, o presidenciável Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) foi de novo a atração de um monótono debate entre os postulantes ao Palácio do Planalto. Além de propostas polêmicas, como a legalização da maconha e a estatização integral da Saúde e da Educação, sobraram alfinetadas aos candidatos adversários e até mesmo a políticos presentes na plateia, caso do ex-vice-presidente da República Marco Maciel.

Aproveitando o tema central do debate, a região Nordeste, Plínio começou no ataque. Disse que os dois candidatos presentes, Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) tinham como aliados representantes do autêntico coronelismo nordestino. “O (José) Sarney, por exemplo, conseguiu estar com a Marina e com a Dilma”, disse ele, referindo-se ao fato de Zequinha Sarney, filho do ex-presidente, apoiar a candidata do PV. “O Marco Maciel também está nesse bolo”, completou Plínio, tendo Serra como alvo.

Quando o tema tratado foi o turismo, importante fonte de receita para os Estados do Nordeste, o candidato do PSOL disse que ele não era prioritário. “O Nordeste não pode depender de turismo, que traz recursos, mas também traz turismo sexual, jogatina e coisas que dissolvem a nossa cultura. Não vou dar prioridade a isso. Não precisamos de mais aeroportos, precisamos de reforma agrária”, vociferou.

Sobre a questão das drogas, o candidato defendeu a legalização da maconha como solução. “Nosso programa defende a legalização. A maconha é uma droga cultural, como a bebida e o tabaco e deve ficar sob o controle do Estado. Aí resolve”, afirmou Plínio.

Em suas considerações finais, o polêmico presidenciável pediu votos para os candidatos do PSOL em todo o país, em especial para Heloísa Helena, que tenta voltar ao Senado por Alagoas. A relação entre os dois andava estremecida desde que concorreram nas prévias para a disputa da Presidência da República, vencida por Plínio. O pedido de votos, segundo ele, selou a trégua.

“Estou tentando recompor essa unidade. Fiz um gesto justificado. O (Fernando) Collor e o Renan (Calheiros) estão massacrando a Heloísa nos programas eleitorais lá em Alagoas. Vou mesmo dar a mão para ela”, explicou.

Plínio, Serra e Marina participaram ontem de debate promovido pela TV Jornal, afiliada do SBT em Pernambuco. Alegando problemas de agenda, a petista Dilma Rouseff (PT) não compareceu.

(Murillo Camarotto | Valor)

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Plínio de Arruda Sampaio não quer ser o candidato piadista - O candidato do Psol à Presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, chegou ao Recife na noite deste sábado para participar, na próxima segunda-feira, de um debate com os candidatos sobre questões referentes ao Nordeste. Sentado na primeira fila da aeronave em um voo comercial de São Paulo para a capital pernambucana, ele conversou com a reportagem do Diariodepernambuco.com.br sobre a campanha, suas propostas para a região, as denúncias que derrubaram a ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra e a popularidade que vem conseguindo, especialmente na internet, depois de suas participações nos debates e entrevistas na televisão.

O socialista mostrou-se um entusiasta das redes sociais e garantiu que não passa um dia sem postar nada em seu perfil no Twitter (@pliniodearruda), que tem quase 35 mil seguidores. “O que mais me agrada é poder falar com a juventude e ver que os jovens estão mais abertos e interessados em um discurso que a maioria dos adultos não quer ouvir”, afirmou. “Sou eu quem atualizo diariamente o meu perfil e, se sou popular, é porque tenho um discurso coerente. Assim, é fácil se sobressair”, completou. O que o candidato deixou claro que não quer, no entanto, é ser reduzido à imagem do candidato piadista. “Depois dos debates, a tática da mídia nacional de omitir as candidaturas menores não pôde mais ser usada. Então, a estratégia agora é a de me retratar como uma figura bizarra, que está ali se divertindo. Isso é muito injusto. Tenho 60 anos de vida pública como um homem sério e nunca fui visto com um brincalhão”, disparou.

Sobre a queda da ministra Erenice Guerra, Plínio de Arruda Sampaio disse que ainda é cedo para avaliar se haverá um impacto na corrida presidencial capaz de atingir a ex-ministra e candidata líder nas pesquisas, Dilma Rousseff. “Tudo indica que haverá um impacto, mas ainda não é possível saber. Agora, as denúncias são um fato grave porque revelam um nível muito elevado de corrupção no Brasil. Uma corrupção que não é de apenas um ou outro funcionário, mas de todo o sistema, do Estado Brasileiro, que é o grande responsável pela exclusão social no País”, afirmou o candidato, que disse achar prematuro declarar apoio a qualquer um dos candidatos, caso haja um segundo turno nas Eleições marcadas para 3 de outubro.

O candidato declarou-se amigo pessoal do ex-governador Miguel Arraes e do economista pernambucano Celso Furtado. “Minhas ideias são ligadas à Sudene, ao direito do Nordeste de receber transferências de outros estados, ao combate ao atraso que significa o latifúndio na região”, declarou o candidato, que se posicionou radicalmente contra o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco. “Esta obra não tem nada a ver com levar água para quem precisa. O objetivo não é este, e sim criar uma base para uma grande empresa de agronegócio, além de aumentar o risco de isolamento das famílias pobres que vivem na região”.

No que considerou a reta finalíssima da campanha, ele garantiu que a visita ao Recife é a última da agenda política. “Passarei os últimos dias de campanha no Rio e em São Paulo, me preparando para os debates finais, até porque cada um deles tem uma condição diferente e exige uma preparação muito grande. Meu discurso é coletivo, não estou ali dizendo o que me vem na telha”, disse o candidato que resumiu seu programa de governo em alguns pontos principais: reformas agrária e urbana para todo o Brasil e saúde e educação exclusivamente públicas. “Se a co-relação de forças levar o Psol à Presidência, vou mostrar que isto é possível”, encerrou, antes de abrir um saco de batatas chips com torrone servidos durante o voo.

Por Carolina Monteiro, da redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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BRASÍLIA - O candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, voltou a reclamar nesta terça-feira que o debate presidencial esteja focado na discussão de denúncias sobre a quebra de sigilos fiscais ligadas ao tucano José Serra e de denúncias de corrupção envolvendo a sucessora de Dilma Rousseff (PT) na Casa Civil, Erenice Guerra.

- Quando os partidos se prestam a um vale tudo, a ideologia e a ética vão para o buraco. Estamos debatendo quem fez o dossiê e quem não fez, e deveríamos estar debatendo educação e saúde - disse o candidato do PSOL, em sabatina no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Durante o evento, Plínio criticou a mídia e reclamou da falta de espaço que partidos pequenos como o dele têm para discutir as propostas para o país. Segundo ele, "a mídia é favorável a candidatos que favorecem o regime estabelecido".

- Estamos a 20 dias das eleições e só agora estamos começando a debater. O que eu vejo hoje como problema sério é o cerceamento do debate, monopólio da mídia, a criminalização dos movimentos sociais e a reforma política - disse Plínio.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/14/plinio-de-arruda-volta-criticar-temas-abordados-no-debate-presidencial-917626625.asp

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http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4677311-EI15315,00-Plinio+lei+nao+coibe+fichassuja+ou+aliancas+duvidosas.html

O candidato do Psol à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, afirmou nesta terça-feira (14) que a simples existência de uma lei não é capaz de coibir alianças partidárias com políticos corruptos ou mesmo a candidatura de "fichas-suja" no processo eleitoral. O presidenciável disse que a legislação é feita conforme conveniências e declarou que "os partidos sempre foram um condomínio de caciques políticos".

"Nas coisas da política eu acredito muito pouco em lei, acredito em consciência, em opinião pública. Em uma lei, todas terão brechas que serão utilizadas. O ser humano é o ser humano. A lei tem limites e não é possível que a lei consiga impedir esse tipo de alianças duvidosas. Na minha campanha não tem alianças duvidosas. Política é uma coisa prática. Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial fez uma aliança com o Stalin, estadista russo, para impedir o nazismo. Não se consegue por lei proibir isso. O que se consegue é com a opinião pública. Tenho mais confiança nos senhores do que na lei", declarou o candidato.

Ao comentar a Lei da Ficha limpa, Plínio condenou ainda as brechas legais que autorizam corruptos a disputarem cargos eletivos. "Na lei, no limite, eles legisladores põem um pontinho de dúvida, uma coisa nebulosa, e através desse 'artificioninho' nebuloso se descaracteriza essa lei autorizando a candidatura de notórios candidatos corruptos", observou.

O representante do Psol apontou a "exclusão social" como a causa básica da corrupção no Brasil. Defendeu o financiamento público de forma exclusiva nas campanhas eleitorais como forma de combater a desproporção de recursos - classificado por ele como "uma forma de corrupção eleitoral" - e disse que deveria caber à Justiça eleitoral a autorização de despesas ao longo da disputa por um cargo eletivo.

"O financiamento de campanha não resolverá sozinho. O fundamental seria o financiamento público e a punição para qualquer candidato que use dinheiro que não o provido pelo povo brasileiro, pelo Estado brasileiro. O dinheiro deveria ficar no tribunal eleitoral. (O partido) Manda fatura para a justiça e aprova (o gasto). Se isso existisse, eu ganhava a eleição tranquilamente. O problema é a quantidade de recursos que os outros têm e o que eu tenho. Isso é uma forma de corrupção eleitoral", defendeu o candidato.

Para Plínio de Arruda Sampaio, a reforma política não poderá ser viabilizada se ficar a cargo dos próprios políticos. Ele não defendeu uma constituinte exclusiva para a realização da reforma - tese encampada por alguns setores da OAB - mas disse que os parlamentares não conseguirão aprovar um texto com mudanças no sistema político "porque lobo não come lobo".

"Se o assunto ficar entre os políticos, a reforma política não vai ter nunca porque lobo não come lobo", disse, opinando de forma contrária ao voto facultativo, ao voto em lista e ao instituto da reeleição. "Essa ideia de só vota quem quer é de um individualismo brutal. Sou favorável ao voto obrigatório. Sobre a reeleição, não é da nossa tradição e não está se mostrando razoável", concluiu.

Laryssa Borges

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