Mas neste 30 de janeiro de 2011, até que há razões para celebrações entre os quadrinistas brasileiros. Se nas bancas a presença de autores brasileiros é cada vez menor (exceção feita, claro, à Maurício de Sousa Produções), nas livrarias a história é bem diferente.
Mais editoras estão publicando quadrinhos em 2011 que jamais antes na história deste país, como dizia lá o outro. Os governos compram, via programas diversos, quantidades razoáveis para bibliotecas e escolas. Isso passou a viabilizar o trabalho de muito quadrinista brasileiro.
Claro que nem toda livraria vai ter aquela recheada seção de quadrinhos. Para isso existem sebos, e sebos online (como a Estante Virtual), e tantas livrarias online, e a Comix, ainda a melhor livraria de quadrinhos do país, na internet e na velha loja da Alameda Jaú.
Se é por falta de recomendação que não te arriscas, listo aqui lançamentos recentes onde podes apostar sem medo.

Os Sertões - A Luta, roteiro de Carlos Ferreira e arte de Rodrigo Rosa. Adaptação do livro de Euclides da Cunha, igualmente liberal e fiel. Rodrigo tem poucos pares no Brasil.
Outro na mesma praia: Demônios, de Eloar Guazzelli, adaptado do conto de Aluísio de Azevedo. Um clássico da literatura brasileira de meter medo.
Vó, de Jean Galvão. Conhecido da meninada por seu trabalho com tiras na revista Recreio, Jean é quadrinista de mão cheia. Sua personagem tem toda pinta de avó de verdade. Boa alternativa para quem curte Mônica e cia.

Para fechar, recomendo a compra e leitura imediatas de qualquer dos álbuns de Níquel Náusea, de Fernando Gonzales; e de qualquer álbum assinado por Laerte, o único gênio da HQ brasileira, digno de qualquer lista de melhores do quadrinho mundial.
NOTA - Eu (Adelvan) recomendaria tambem qualquer coisa de Lourenco Muttarelli.
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