domingo, 26 de janeiro de 2014

Rádio Vermelho, 600 dias de música, trabalho e muito debate

“O Portal Vermelho nasce como uma oficina de si próprio. Irá se fabricando no ar, abrindo seu caminho ao andar (...) é, sobretudo, uma escolha consciente: um portal militante confia seu êxito à contribuição militante”. Essa citação foi tirada no Manifesto Vermelho, base para os bravos companheiros que ao longo destes 12 anos fizeram dessa trincheira uma referência para o embate de ideias. Essa é a inspiração que guia a Rádio Vermelho. 

Joanne Mota, sergipana, a voz da rádio vermelho

Por Joanne Mota, para Portal Vermelho


Embate e verdade, sem perder de vista a luta política, esse é o clima presente nos estúdios da Rádio Vermelho em cada debate ou gravação realizada. Suas primeiras transmissões foram iniciadas em 30 de maio de 2012, durante as comemorações pelos 10 anos do Vermelho. No entanto, ela já vinha sendo gestada desde 6 de janeiro 2012, quando me foi dada a honra de trabalhar em sua concepção.

Neste domingo (26), a Rádio Vermelho completa 600 dias de efetivo trabalho, que geraram mais de 610 entrevistas e debates. Isso, sem contar a sua programação musical, suas colunas semanais e seus boletins noticiosos.

A presente data é festejada não só pelos que acompanharam essa trajetória de busca da informação precisa, do exercício do jornalismo nos termos clássicos, mas também por aqueles que ao longo desdes 600 dias alimentaram a programação dessa emissora que ainda está em sua primeira infância.

É preciso agradecer aqui, primeiro, ao nosso editor José Reinaldo Carvalho, que acreditou ser possível edificar este espaço. Em segundo, agradecer aos jornalistas que bravamente atenderam ao chamado e fizeram da Rádio o que ela é hoje. Aos jornalistas e amigos Toni C, Carla Santos, Deborah Moreira, Erika Ceconi, Mariana Viel (Vermelho/MG), Vanessa Silva, Gustavo Alves (PCdoB/DF), Erikson Walla (Vermelho/BA), Inácio Carvalho (Vermelho/CE), José Carlos Ruy, Eliz Brandão, Letícia Figueiredo, Clécio Almeida, Andocides Bezerra, Cezar Xavier e aos nosso entrevistados e colaboradores a Rádio Vermelho diz muito obrigado.

Uma arena para a luta de ideias


Desde a sua criação a Rádio Vermelho focou sua produção no aprofundamento dos conteúdos já tratados pelo Portal Vermelho, abrindo amplo espaço para a divulgação das ações partidárias, debatendo questões da agenda política e social, ouvindo os movimentos sociais e os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil. Ou seja, de forma complementar, buscou contribuir para uma reflexão mais crítica dos assuntos mais candentes de nossa sociedade.

A cultura também teve espeço em nossa programação. Seja no entendimento da cultura como vetor de desenvolvimento, seja como forma de oferecer aos nossos ouvintes o que não é facilmente encontrado em emissoras tradicionais.

Na passagem pelo aniversário de 1 ano da Rádio Vermelho, Renato Rabelo, presidente do PCdoB, falou sobre o papel jogado por esse espaço. "A Rádio Vermelho é um projeto bem-sucedido, que compõe uma estratégia em curso, que é o do fomento da imprensa alternativa no Brasil. Essa mídia alternativa nasce do esforço crescente, e também bem-sucedido, da luta pela democratização da comunicação no Brasil. O PCdoB está nessa luta e o Portal Vermelho, bem como a TV e a Rádio, fazem parte desta trincheira".

Segundo ele, experiências como a da Rádio Vermelho são a forma que os trabalhadores encontram de externar sua posição, de desconstruir o discurso dos setores conservadores do país, de dar vez e voz a quem sempre esteve à margem. "Reconhecemos que esta é uma luta de titãs, pois enquanto essa velha mídia fala para milhões, falamos para milhares, mas mesmo assim conseguimos passar nossa mensagem, conseguimos plantar a semente de uma outra opinião."

Essa opinião é compartilhada por nosso editor José Reinaldo Carvalho. "Entendemos que o Portal Vermelho e todos os seus componentes, entre eles a Rádio Vermelho, é uma trincheira da luta de ideias, e na luta de ideias nós nos confrontamos a cada momento com o que denomino de usina de mentiras, que é a mídia corporativa, monopolista e que está a serviço do imperialismo", destacou ele.

E mais: “A mídia, hoje, é o principal veículo para fabricar um ambiente favorável às guerras de agressão do imperialismo contra os povos. Nesse sentido, o Portal Vermelho busca, diariamente, desconstruir o que é colocado por esta mídia, fomentando o debate e aprofundando questões que não são tratadas a contento pela mídia hegemônica”, externou o Reinaldo, que também é secretário Nacional de Comunicação do PCdoB.

Os passos trilhados até aqui nos apresentam os desafios que teremos pela frente, os quais serão necessários para impulsionar nossa presença na defesa de uma comunicação social clara e crítica, sem perder de vista nossa veia militante.

Que venham os próximos 600!

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Um comentário:

Joanne Mota disse...

Agradeço ao camarada Adelvan Kenobi pela atenção e espaço. Ouvinte e colaborador deste espaço que apenas inicia sua luta por uma comunicação democrática. Grande abraço!!!