Aconteceu embaixo da ponte Aracaju-Barra, nosso belo
elefante branco que atravessa o rio Sergipe ligando o nada a lugar nenhum.
Parece a ponte do Brooklin, com a “pequena” diferença que do outro lado não está
Manhattan, e sim a Barra dos Coqueiros – mas ops, esqueci que a Barra dos
Coqueiros é uma “ilha paradisíaca”, nas palavras de nosso governador do estado.
Enfim, a ponte é bonita, especialmente à noite, iluminada, e proporcionou um ótimo
pano de fundo para o esporro sonoro do Cätärro. Já
conhecia a banda, eles tocaram aqui faz alguns anos e têm um bom disco com um título
esperto, “Dance, império, dance” na praça, mas nunca me chamaram a atenção. Achava
que faziam um som bacana, bem executado, mas curiosamente o que estragava, a
meu ver, eram justamente os vocais de Pedro, meio qualquer nota (?), nada a ver
com nada.
Antes tivemos o “crust universitário” da Robot Wars, que foi
meio morno. Não sei, acho que a acústica não ajudou, o som ficou meio embolado,
os vocais meio dispersos e soterrados na massaroca sonora. E também Alex e seus
impressionantes e já tradicionais saltos sobre bateristas.
Missão cumprida. Mais uma ação de guerrilha cultural
underground bem sucedida. Uma ótima oportunidade para, além de ver e ouvir as
bandas, reencontrar novos e velhos amigos, como o grande Cícero Mago, eterno
militante do Lado D da música sergipana.
A.
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