Vi o show cercado de amigos, o que foi ótimo: estava me sentindo em casa. Entramos a tempo de assistir a apresentação do Korzus, a banda de abertura. A primeira impressão, no entanto, não foi das melhores: o som estava péssimo! Abafado e saturado, precisei até tapar os ouvidos em determinados momentos, tamanha a saturação. Fora isso (como se fosse pouco), tudo ok: Korzus é do caralho e Marcelo Pompeu continua um grande frontman, apesar de viajar DEMAIS na conversa fiada entre uma musica e outra, com aqueles papos manjados a la Manowar de “o metal é eterno”, “ninguém nunca vai nos destruir” e coisas do tipo. O show foi curto, cerca de meia hora, e terminou com Pompeu levantando o coro da galera aos berros de “SLAYER!”.
Desce o gigantesco pano de fundo com o tradicional desenho da águia sustentando um pentagrama feito de espadas e o público vai à loucura. No som da casa, AC/DC, com direito a “Back in Black” em ritmo de funk! Ótimo. Um pouco mais de espera e lá estão eles, os quatro cavaleiros do apocalipse (ou melhor, 3, Gary Holt é “apenas” um convidado de luxo). Os trabalhos começam com os dois “hits” do (já não tão) novo álbum, “world painted blood” e “Hate worldwide”. Boas músicas, apesar de eu continuar não achando o disco em si tão bom quanto andam falando - é meio que “mais do mesmo”. Mas o público parece gostar e já começa cantando junto, o que gera uma expressão de satisfação estampada no rosto de Tom Araya – li uma entrevista em que eles falam que se sentiram mais seguros para colocar mais músicas do último disco nos shows justamente por conta do feedback positivo do público.
O som, no entanto, continuava ruim e não dava sinais de que iria melhorar, o que era preocupante. Na terceira música, a clássica “war ensamble”, uma pane! Ficou apenas o som do palco, o que fez com que os músicos demorassem um pouco a se dar conta do que estava acontecendo. Mas se saíram muito bem: continuaram tocando a musica até o fim, com Araya incentivando a platéia a cantar. Foi bonito, até porque o incidente ressaltou ainda mais o fato de que um Deus estava entre nós: Dave Lombardo, uma atração à parte. Absolutamente impressionante o que aquele cara faz com as baquetas!
“Via Funchal vai tomar no cu” era o coro entoado por todos. Lá com meus botões eu pensei: se fosse em Aracaju, evocariam logo a tal maldição do Cacique Serigy! Mas felizmente não demorou para que as coisas voltassem ao normal, e com uma sensível melhora na qualidade ao longo do processo até o final da apresentação, que engrenou de vez especialmente pra mim, já que eles voltaram com “postmorten”, uma de minhas favoritas do “Reign in blood” e um dos melhores riffs da história do metal. A partir daí começou a baixar o caboclo headbanger adolescente e foi só alegria. Dois pontos altos: a iluminação, muito bem utilizada, e a ironia de Araya em “Dead Skin mask”, apresentada como uma canção de amor (será que ele sabia que domingo era o Dia dos namorados no Brasil?) com seus versos românticos: "Como esperei você vir/ Estive aqui sozinho/ (...) Esfolando a pele com a ponta de meus dedos/ (...) Membros cortados, ornamentos do meu ser”.
Gary Holt segurou bem a onda, muito embora seu estilo seja um tanto quanto diferente, mais melódico, que o de Jeff Hanneman, o guitarrista original, que se ausentou devido a uma estranhíssima doença causada pela picada de uma aranha que é conhecida nos Estados Unidos como "bactéria comedora de carne" – o que deve render, sem dúvidas, uma boa letra, no futuro.
Um fato curioso foi o de que não houve pausa para o bis. Sapecaram sem intervalo e sem dó nem piedade a sequencia final, com direito a dois clássicos absolutos, ‘raining blood” e “Black Magic” (a primeira faixa do primeiro disco), emendadas. O encerramento foi com outra das “favoritas da casa”, “Angel of death”. E aí um abraço, fim de papo, thank you good night. Confesso que fiquei meio atordoado, mas gostei: pela primeira vez vi uma banda de grande porte dispensar aquele ritualzinho manjado. Estes não têm frescura, realmente!
Queríamos mais, evidentemente, afinal foram 25 anos de espera (no meu caso) e cerca de 2.000 km percorridos para estar ali, mas ok: 23 músicas em quase 2 horas de show, estava de bom tamanho. No telão, um aviso de que a responsabilidade pela pane no som não foi da casa, mas da produção do show.
E foi isso, amiguinhos. Baterias recarregadas, back to reality, bola pra frente.
Fotos: Jorge Rosenberg/iG
Texto: Adelvan/pdrock
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A ideia de que vai “chover sangue” nesta quinta-feira (9) em São Paulo é uma metáfora que deixa muito roqueiro da cidade feliz. Para quem não conhece o grupo americano de thrash metal Slayer, entretanto, a frase, referência a um dos maiores clássicos do estilo, fica perdida e pode até assustar - desnecessariamente.
Para metaleiros, Slayer representa uma das maiores referências de som pesado de todos os tempos, com guitarras velozes, vocal rouco e agressivo, baixo e bateria em sincronia perfeita - tudo em alto volume e com muito barulho. São 30 anos de carreira, com mais de dez álbuns lançados e clássicos do thrash metal, que fazem da banda uma das “grandes 4” do estilo, junto a Metallica, Anthrax e Megadeth.
Para essas pessoas, talvez não haja muita novidade ao dizer que a banda volta a se apresentar em São Paulo nesta quinta-feira (9), com a turnê World Painted Blood - elas provavelmente já sabem, e vão ao show.
Para apresentar a banda que compôs “Raining Blood” aos não-iniciados na barulheira agressiva do metal, que deixa tantos fãs em êxtase, o G1 convidou três músicos eruditos para avaliar músicas que fazem parte do repertório que o Slayer apresenta na atual turnê.
A impressão deles ao ouvir ao som do grupo pela primeira vez é de que há muita “repetição” e “simplicidade”, uma música “primal”, com “caráter hipnótico” e tocada por “músicos muito competentes”.
O maestro Gil Jardim, a maestrina Claudia Feres e o violonista erudito Fabio Zanon deixaram claro que não costumam ouvir heavy metal e que não querem fazer juízo de valor do estilo de música de que outras pessoas gostam, nem disputar que estilo é melhor. A análise deles é propositalmente superficial, simples e distante, mostrando a impressão inicial de pessoas que conhecem música clássica ao escutar a banda pela primeira vez.
"Eles gostam de Mi bemol!" - Regente titular e diretora artística da orquestra municipal de Jundiaí, a paulistana Claudia Feres nunca tinha ouvido falar em Slayer até o convite do G1. Ela aceitou escutar duas músicas das mais famosas já gravadas pelo grupo: “Seasons in the abyss” e a já mencionada “Raining blood”, e não ficou muito convencida. “Meu mundo é bem distante desse do heavy metal. Não me atrai. Não me faz muito bem.”
Segundo ela, as músicas têm um perfil “muito repetitivo, monotônico". "Rítmica e melodicamente muito pobre”, disse. “A base das duas músicas é muito parecida. Parece que há um cuidado em encontrar essa sonoridade dura e árida, uma sonoridade pesada que traga sentimentos de dor e sofrimento. (Eles gostam de Mi bemol!)”, completou.
"Grande batera" - Fabio Zanon contou que já tinha ouvido falar da banda, mas nunca tinha escutado nenhuma das suas músicas. Após ouvir "World painted blood" e "Angel of death", ele fez elogios à bateria do Slayer e à “cozinha”, como costuma-se chamar o casamento sonoro dela com o baixo.
“A bateria é muito interessante. O cara é criativo, pois as duas músicas são em compasso binário, muito repetitivo, e o cara consegue fazer coisas diferentes, mudar muito os formatos. Se não fosse a bateria, o som ia ficar muito primário”, disse. Segundo ele, toda a produção é muito interessante e profissional, mas a sonoridade é “primal, lembrando música ritual, primitiva, com caráter hipnótico”, disse. “Música em compasso binario sempre lembra marcha.”
Segundo Zanon, “World painted blood” usa uma espécie de modo cigano que “é interessante, foge um pouco à expectativa de harmonia padrão que eu esperava nesse gênero e realça o caráter lúgubre da música.”
O violonista erudito fez questão de ressaltar que não é conhecedor do estilo. “Um gênero desses tem de ser julgado dentro de sua própria esfera sócio-cultural. Não dá pra se julgar tomando como parâmetro Beethoven ou com Tom Jobim, é outro departamento”, disse. “Não é que eu não tenha respeito e não admita qualidades musicais, simplesmente não tenho o componente antropológico pra me identificar”, completou.
Excentricidade planejada - Para o diretor artístico da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo e diretor artístico da Philarmonia Brasileira, o maestro Gil Jardim, o Slayer é um grupo muito profissional com ótimos músicos e que faz da personalidade radicalmente excêntrica um negócio competente e bem planejado.
“Poderia definir a música feita pelo Slayer, assim como grande parte do rock, como rudimentar se a compararmos com obras produzidas ao longo da história da música clássica ocidental, ou mesmo com a música popular brasileira ou pelo jazz americano”, disse, em texto enviado a pedido do G1.
“Suas músicas trazem letras elaboradas estritamente dentro da linha que caracteriza o grupo, com temas e expressões escolhidas em busca de ‘objetos de uma realidade pervertida, da obsessão além dos sonhos selvagens...’ Na verdade, jamais se perde de vista a busca por um “êxtase permanente”, seja qual for o tema: a morte, a guerra, o sexo, a droga.... E sob esse ponto de vista, o som que tende a ser sempre eletrizante em sua pulsação, em seus decibéis, é coerente esteticamente”, completou.
“Devemos ter claro que, para manter essa linha de ‘excentricidade infinitamente arrojada’ é necessário trabalhar com planejamento, com acuidade, com sagacidade. É um negócio. Esse é o produto da banda Slayer, construído, bem ensaiado (os músicos são muito bons) e, mais que vendido, comprado pela imensa multidão que os acompanham ‘enlouquecidamente’.
Naturalmente, o mise en scène é particular, assim como em cada um dos outros estilos musicais”, disse, defendendo o gosto alheio e alegando ser inútil gerar uma disputa sobre qual estilo é “melhor” de que o outro.
por Daniel Buarque
Fonte: G1
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"Não posso mais 'bater cabeça'". A afirmação foi feita pelo vocalista e baixista do Slayer, Tom Araya, na última segunda-feira (6), dia em que concedeu por telefone uma entrevista exclusiva ao Terra, direto do hotel onde estava hospedado em Buenos Aires. A banda norte-americana se apresentou ontem em Curitiba e faz show em São Paulo nesta quinta-feira (9).
A justificativa para a nova regra na vida do músico, há 30 anos acostumado a jogar para frente e para trás a longa cabeleira - o termo bete-cabeça vem da expressão "headbang", em inglês -, é médica, consequência de uma cirurgia nas costas a que foi submetido no ano passado. Infelizmente, não é só ele que vive um ano difícil no quarteto, o precursor do estilo thrash metal, conhecido por seu peso, velocidade e letras endiabradas.
Jeff Hanneman, guitarrista da banda, foi hospitalizado em fevereiro deste ano após ter uma séria infecção no braço direito causada pelo veneno de uma aranha venenosa que o picou. O fato o levou a ser substituído por Gary Holt, do Exodus, na turnê atual. "Não foi uma decisão fácil de ser tomada, mas ter um amigo para te ajudar e que ainda é um tremendo guitarrista deixou tudo mais simples. Não poderíamos fazer essa substituição com outra pessoa".
Bastante simpático e bem-humorado, Araya, que completou 50 anos de idade no dia da conversa, falou sobre os mais variados assuntos, inclusive alguns bastante espinhosos, como o processo judicial sofrido pelo Slayer em 2000, quando uma família acusou suas músicas de terem influenciado três jovens a assassinar brutalmente uma garota de 15 anos em um ritual macabro. "Aquilo nos fez perceber o quão perigoso pode ser o que fazemos. Foi um período bastante nervoso".
Confira a entrevista completa a seguir.
Terra - Primeiramente, feliz aniversário.
Tom Araya - Obrigado, muito obrigado. Você é o primeiro a me desejar isso sem contar a minha mulher (risos).
Terra - Como está Jeff Hanneman?
Tom - Ele está indo bem, tocando sua guitarra, cuidando de sua saúde. Vai demorar ainda um tempo para que volte a se juntar a nós, mas ele está melhorando.
Terra - Vocês só voltam a gravar com ele na guitarra?
Tom - Sim, quando ele estiver pronto, conseguir escrever músicas e voltar ao estúdio, nós voltaremos a gravar.
Terra - Como encara o fato de estar no palco sem ele?
Tom - Não é fácil fazer isso. Sabe, nós temos estado no palco juntos por 30 anos e não foi uma decisão fácil de ser tomada fazer a turnê sem ele. Mas nós estamos com Gary Holt (do Exodus), que é um tremendo guitarrista, e ele está tocando muito, muito bem. Fica mais fácil fazer isso quando você tem um amigo para te ajudar. Nós conhecemos o Gary há quase 30 anos, ele é um grande amigo do Jeff e eu não acho que nós poderíamos fazer essa substituição temporária com nenhuma outra pessoa que não fosse o Gary, sabe? Ele está indo muito bem, sua guitarra soa otimamente, então estamos conseguindo lidar com esse problema.
Terra - Você também teve um problema no início do ano, mas com tonturas que atrapalhavam sua performance no palco. Como está agora?
Tom - Há um ano e meio eu tive que passar por uma cirurgia nas costas. E, apesar de ter me recuperado muito bem, de não ter mais nenhum problema, eu estava com um nervo doendo demais, afetando todo o lado esquerdo do meu corpo, especialmente o meu braço e o peitoral. Agora estou bem melhor, não tenho mais isso, mas não posso mais "bater cabeça" (headbang). Isso chegou a ser um problema no início, mas não é mais.
Terra - Desde então, você nunca mais "bateu cabeça"?
Tom - Não, eu realmente não posso.
Terra - Sua cidade natal, Viña del Mar, no Chile, o homenageou no último fim de semana. Como você encarou isso?
Tom- Foi demais, uma grande honra. Foi um evento bem formal, com discursos e tudo o mais, e eu me senti muito honrado pelo fato de eles terem me homenageado por representar o Chile e por ter nascido em Viña del Mar. Fiquei muito orgulhoso.
Terra - Foi também a primeira vez que você tocou com o Slayer na cidade. Qual foi a sensação?
Tom - Foi um grande show, realmente demais. Foi tremendo! Eu senti o amor...senti o amor (diz em português e dá risada).
Terra - Qual é a sua relação com o Chile e com a América do Sul em geral? Você vem para cá com alguma frequência?
Tom - Sabe, eu só venho para cá quando o Slayer toca. Isso torna nossas turnês por aqui muito especiais, porque é muito raro virmos à América do Sul. Eu gostaria de vir para cá para apenas visitar, pois amo o continente. Faz parte do meu sangue, então todas as vezes que estamos na América do Sul é muito especial, pois ela é parte de mim.
Terra - Você é uma pessoa que se diz muito cristã. Qual é a sua relação com a religião?
Tom - Eu sinto que tenho uma relação muito próxima com Deus. Isso é entre mim e ele (risos). Mas, sabe, na verdade não vou à igreja. Eu rezo, rezo em casa, rezo com meu coração, rezo com a minha família, que também tem sua própria relação com Deus. Eu sempre digo que sou católico ou cristão, pois nasci nisso, fui criado para o catolicismo. Mas, na verdade, sou mais cristão, tento viver mais como cristo, sabe? "Faça com os outros o que gostaria que fizessem com você". Quero dizer, é tudo sobre amor. É assim que eu e minha família tentamos viver.
Terra - Você já recebeu críticas por sua relação com o cristianismo e o fato de as letras do Slayer falarem de temas totalmente opostos à religião?
Tom - Sim, eu recebo críticas, mas, quer saber, f...-se (gargalhadas). Eu sei que essa não é a forma cristã de dizer, mas essa é a minha maneira (risos).
Terra - Os assuntos pesados das canções do Slayer te aproximaram de alguma forma da religião?
Tom - Eu acho que a religião por si própria significa "eu faço o que faço". Eu tenho um entendimento diferente do que fazemos, de escrever sobre o demônio. Quero dizer, tenho um entendimento melhor dele, pois não é com a figura do diabo que me preocupo e sim com o demônio da humanidade, a sociedade, que é muito feio. Sim, ele é, e, sabe, isso fala por nós, às vezes de uma forma muito alta (risos).
Terra - No ano 2000, a família de uma menina assassinada aos 15 anos de idade por três garotos em um ritual macabro processou o Slayer alegando que a banda os havia influenciado na forma como a mataram. Como vocês encararam esse caso?
Tom - (pensativo) Bem, eu me senti açoitado, mas a verdade a ser dita é que o verdadeiro diabo não era aquele ao qual as pessoas se referem ou o Slayer. O verdadeiro diabo foi a humanidade naquele celeiro. Nós, como humanos, somos pessoas muito feias, podemos fazer coisas muito feias e más uns com os outros. Sabe, eu sempre soube que a verdade chegaria à tona (a banda foi inocentada no processo), mas por causa dos homens e de suas leis, às vezes esse não é o caso. Então eu estava um pouco receoso, muito nervoso com isso, pois as leis do homem podem não ser justas com as pessoas. Por isso, eu estava um pouco nervoso, todos nós estávamos. Eu não quero dizer o termo com medo, mas estávamos muito receosos com o rumo que as coisas poderiam tomar, pela forma como é o mundo e de como as leis da sociedade funcionam. Foi um período bem nervoso para nós.
Terra - Isso afetou o Slayer de alguma forma, como em sua música?
Tom - Não nos afetou musicalmente, mas espiritualmente. Nos fez perceber o quão perigoso pode ser o que fazemos. Quero dizer, não estou preocupado sobre como o que fazemos afeta as pessoas, é a responsabilidade do que as pessoas dão às coisas que as afeta. Esse é o perigo, pois as pessoas podem ser muito más. Elas querem acreditar e apontar o dedo culpando outras pessoas pelo que fazem e é aí que o perigo mora.
Terra - O fato de os integrantes do Slayer não acompanharem o Metallica e as outras bandas do Big Four (Anthrax e Megadeth) na execução de Am I Evil, do Diamond Head, de alguma forma criou um ambiente ruim entre vocês?
Tom - Não, de forma alguma. Sabe, eu provavelmente fiz isso só uma vez. Foi com o Soufly, de Max Cavalera, com quem escrevi uma música. Essa foi a única vez que eu me juntei a uma banda para fazer algo do tipo. Sabe, para mim, não é a música apropriada. Quero dizer, Am I Evil (serei eu mal?), nhé (som de desprezo), nós sabemos que somos (risos), não precisamos cantar uma música sobre isso. Para mim, a canção apropriada para esse encontro, aquela que me faria subir ao palco para tocar, seria The Four Horsemen (do primeiro disco do Metallica, Kill´Em All, de 1983), pois ela representa aquilo que estamos fazendo. É uma música que significa mais para mim, pois representa o que realmente é o Big Four, o que fazemos. Quero dizer, nós chegamos às cidades e trazemos doenças e vícios (gargalhadas).
Serviço:
São Paulo - 09/06/2011
Local: Via Funchal
Endereço: Rua Funchal, 65
Telefone: (11) 3846-2300
Horário: 22h
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