Perguntado por meleloas@hotmail.com, respondido por ADELVAN KENOBI – adelvank@hotmail.com
1) Qual tipo de publicação faz: fanzine de papel ou mídia eletrônica para divulgação de quadrinhos ( Especificar: e-zines, sites, fotologs, blogs, etc)?
Já fiz, de papel e xerocado. Fiz um ainda no final dos anos 80, e meu mais conhecido, ESCARRO NAPALM, que foi publicado entre 1991 e 1995.
PARA QUEM FAZ FANZINE DE PAPEL
1) Por que faz fanzine de papel ?
Fazia, não faço mais. Na época internet era ficção cientifica.
2) Qual o estilo do fanzine?
O meu era bem anárquico, não seguia o manjado padrão de artigos e seções de revistas não.
3) Tem um público específico?
Na época tinha: outros fanzineiros, em 80, 90% dos casos.
4) Qual a freqüência da publicação do fanzine?
O meu era totalmente esporádico, fazia quando podia. Mas a media eram de uns 2 por ano.
5) Como divulga?
Pegávamos endereços em revistas (a Animal divulgava muito fanzines) e e flyers (papeizinhos de propaganda de outros zines que vinham nas correspondências) e iamos espalhando.
6) Publica em nível nacional e/ou internacional?
Ia pro Brasil todo sim. No meu caso, acho que só Roraima ficou de fora.
7) Qual o custo na confecção?
Variava, minha tiragem era em torno de 100 copias. Não dá pra lembra em quanto ficava, pois faz muito tempo. Mas era o custo da xerox e da postagem
8) Qual o custo para obtenção do fanzine?
Geralmente o preço era mandar o zine que o cara fazia em troca, ou um valor pra cobrir os custos que poderia ser enviado em selos, pra evitar dinheiro em cartas, que era proibido.
9) Como confecciona?(material, impressora, etc).
Era datilografar, cortar, colar, xerocar, dobrar e grampear.
10) Quais as vantagens e desvantagens do fanzine de papel em relação as outras mídias?
Papel é mais “palpável”. Mas na net é muito mais fácil.
11) Por que não faz uso de mídia eletrônica
Faço. Tenho um blog, http://www.escarronapalm.blogspot.com/
12) O que o fanzine de papel representa para você?
Romantismo. Amor à “coisa”
13) Qual a sua preferência, o fanzine de papel ou a mídia eletrônica?
Hoje em dia prefiro mídia eletrônica
14) Utiliza a mídia eletrônica, através de e-zines, sites, fotologs, blogs, Orkut? Especificar.
Citado acima
15) Quais as diferenças e semelhanças entre a mídia eletrônica e o fanzine de papel?
A semelhança é que através de ambos se procura se comunicar, o que é saudável e louvável. A diferença maior, a meu ver, é que na internet fica tudo nivelado por cima. Um site da Veja pode ser acessado e ter a mesma qualidade que um e-zine – desde que o webmaster tenha competência pra fazer um site bacana, claro. A Internet é uma revolução inacreditável e irreversível. Thank you Lord. Eu amo a internet.
16) A linguagem utilizada no fanzine de papel e na mídia eletrônica é a mesma? Explique como.
Nos próprios fanzines de papel as linguagens se diferenciavam – alguns zines se assumiam como fanzines e tinham uma linguagem mais descompromissada e despojada, já outros queriam ser revista e eram mais sérios e formais – alguns conseguiram, vide Rock Brigade, Roadie Crew, Valhala.
17) A internet com tantas novidades supera as expectativas de leitores e autores de fanzines de papel?
Sim. Muito. Nunca pensei que as coisas um dia pudessem ficar tão fáceis.
18) Qual o alcance do fanzine? Como mensurá-lo?
Dependia muito do capital investido e do pique do autor pra enviar e responder cartas. Dava um trabalhão, mas era super prazeroso.
19)Qual o alcance da mídia eletrônica ? Como mensurá-lo?
Sem limites.
20)Quais as interferências causadas pela mídia eletrônica no fanzine de papel?
Acho que os fanzines de papel praticamente acabaram ou estão em vias de extinção. Descansem em paz. Foi bom enquanto durou, mas passou.
21)O que o fanzine de papel representa para você, neste cenário de avanço tecnológico?
Saudosismo.
Caralho, era pra ter respondido aí embaixo, foi mal. Espero que seja útil.
PARA QUEM JÁ FEZ FANZINE DE PAPEL E NÃO FAZ MAIS
1) Que período publicou fanzines de papel? (Especificar década)
Principalmente na primeira metade os anos 90, mas comecei no final dos anos 80, só que nem sabia que fazia fanzine, chamava de “apostila”
2) Com confeccionava? (material, xerox, etc).
Cola e xerox e textos datilografados.
3) Como divulgava o fanzine?
Contatos pegos aqui, ali e acolá.
4) Qual era o estilo do fanzine?
Doideira roqueira, principalmente
5) O que o fanzine representou para você?
Um meio de expressão
6)Continua tendo contato com fanzine mesmo indiretamente? De que forma?
Ainda tenho contato com alguns fanzineiros da época, que se tornaram grandes amigos, mesmo que à distancia. Retomei muitos desses contatos graças à internet.
7) A linguagem utilizada nos fanzines sofreu alguma modificação com o avanço tecnológico?
Acho que como linguagem em si não, foi mais o meio de divulgação que melhorou mesmo
8) Por que não faz mais fanzine?
Cansaço.
9) Na atualidade, trabalha com algo relacionado ao que divulgava nos fanzines?
Faço um programa de radio. Programa de rock, toda sexta às 20:00 pela radio publica local, Aperipê FM 104,9 – pode ser ouvido via net em http://www.aperipe.se.gov.br/
1) Qual tipo de publicação faz: fanzine de papel ou mídia eletrônica para divulgação de quadrinhos ( Especificar: e-zines, sites, fotologs, blogs, etc)?
Já fiz, de papel e xerocado. Fiz um ainda no final dos anos 80, e meu mais conhecido, ESCARRO NAPALM, que foi publicado entre 1991 e 1995.
PARA QUEM FAZ FANZINE DE PAPEL
1) Por que faz fanzine de papel ?
Fazia, não faço mais. Na época internet era ficção cientifica.
2) Qual o estilo do fanzine?
O meu era bem anárquico, não seguia o manjado padrão de artigos e seções de revistas não.
3) Tem um público específico?
Na época tinha: outros fanzineiros, em 80, 90% dos casos.
4) Qual a freqüência da publicação do fanzine?
O meu era totalmente esporádico, fazia quando podia. Mas a media eram de uns 2 por ano.
5) Como divulga?
Pegávamos endereços em revistas (a Animal divulgava muito fanzines) e e flyers (papeizinhos de propaganda de outros zines que vinham nas correspondências) e iamos espalhando.
6) Publica em nível nacional e/ou internacional?
Ia pro Brasil todo sim. No meu caso, acho que só Roraima ficou de fora.
7) Qual o custo na confecção?
Variava, minha tiragem era em torno de 100 copias. Não dá pra lembra em quanto ficava, pois faz muito tempo. Mas era o custo da xerox e da postagem
8) Qual o custo para obtenção do fanzine?
Geralmente o preço era mandar o zine que o cara fazia em troca, ou um valor pra cobrir os custos que poderia ser enviado em selos, pra evitar dinheiro em cartas, que era proibido.
9) Como confecciona?(material, impressora, etc).
Era datilografar, cortar, colar, xerocar, dobrar e grampear.
10) Quais as vantagens e desvantagens do fanzine de papel em relação as outras mídias?
Papel é mais “palpável”. Mas na net é muito mais fácil.
11) Por que não faz uso de mídia eletrônica
Faço. Tenho um blog, http://www.escarronapalm.blogspot.com/
12) O que o fanzine de papel representa para você?
Romantismo. Amor à “coisa”
13) Qual a sua preferência, o fanzine de papel ou a mídia eletrônica?
Hoje em dia prefiro mídia eletrônica
14) Utiliza a mídia eletrônica, através de e-zines, sites, fotologs, blogs, Orkut? Especificar.
Citado acima
15) Quais as diferenças e semelhanças entre a mídia eletrônica e o fanzine de papel?
A semelhança é que através de ambos se procura se comunicar, o que é saudável e louvável. A diferença maior, a meu ver, é que na internet fica tudo nivelado por cima. Um site da Veja pode ser acessado e ter a mesma qualidade que um e-zine – desde que o webmaster tenha competência pra fazer um site bacana, claro. A Internet é uma revolução inacreditável e irreversível. Thank you Lord. Eu amo a internet.
16) A linguagem utilizada no fanzine de papel e na mídia eletrônica é a mesma? Explique como.
Nos próprios fanzines de papel as linguagens se diferenciavam – alguns zines se assumiam como fanzines e tinham uma linguagem mais descompromissada e despojada, já outros queriam ser revista e eram mais sérios e formais – alguns conseguiram, vide Rock Brigade, Roadie Crew, Valhala.
17) A internet com tantas novidades supera as expectativas de leitores e autores de fanzines de papel?
Sim. Muito. Nunca pensei que as coisas um dia pudessem ficar tão fáceis.
18) Qual o alcance do fanzine? Como mensurá-lo?
Dependia muito do capital investido e do pique do autor pra enviar e responder cartas. Dava um trabalhão, mas era super prazeroso.
19)Qual o alcance da mídia eletrônica ? Como mensurá-lo?
Sem limites.
20)Quais as interferências causadas pela mídia eletrônica no fanzine de papel?
Acho que os fanzines de papel praticamente acabaram ou estão em vias de extinção. Descansem em paz. Foi bom enquanto durou, mas passou.
21)O que o fanzine de papel representa para você, neste cenário de avanço tecnológico?
Saudosismo.
Caralho, era pra ter respondido aí embaixo, foi mal. Espero que seja útil.
PARA QUEM JÁ FEZ FANZINE DE PAPEL E NÃO FAZ MAIS
1) Que período publicou fanzines de papel? (Especificar década)
Principalmente na primeira metade os anos 90, mas comecei no final dos anos 80, só que nem sabia que fazia fanzine, chamava de “apostila”
2) Com confeccionava? (material, xerox, etc).
Cola e xerox e textos datilografados.
3) Como divulgava o fanzine?
Contatos pegos aqui, ali e acolá.
4) Qual era o estilo do fanzine?
Doideira roqueira, principalmente
5) O que o fanzine representou para você?
Um meio de expressão
6)Continua tendo contato com fanzine mesmo indiretamente? De que forma?
Ainda tenho contato com alguns fanzineiros da época, que se tornaram grandes amigos, mesmo que à distancia. Retomei muitos desses contatos graças à internet.
7) A linguagem utilizada nos fanzines sofreu alguma modificação com o avanço tecnológico?
Acho que como linguagem em si não, foi mais o meio de divulgação que melhorou mesmo
8) Por que não faz mais fanzine?
Cansaço.
9) Na atualidade, trabalha com algo relacionado ao que divulgava nos fanzines?
Faço um programa de radio. Programa de rock, toda sexta às 20:00 pela radio publica local, Aperipê FM 104,9 – pode ser ouvido via net em http://www.aperipe.se.gov.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário