O tom é de fantasia, e é mais do que apropriado. O mundo retratado não é exatamente o nosso: há estrelas visíveis no céu pelo dia, por exemplo. E anjos caídos petrificados se tornam criaturas fantásticas e monstruosas. Uma espécie de "terra média", com direito, inclusive, ao seu próprio "Sauron" - Ele mesmo, o Todo Poderoso, que nunca é visto, mas comanda o destino de todos com mão de ferro e desígnios misteriosos, cruéis e implacáveis.
Assim como "O Senhor dos Anéis", o filme é inspirado num livro de fantasia "capa e espada" fantástico, cheio de sangue e sexo e um dos piores vilões já criados - um ser rancoroso, vingativo e sádico, que ordena, por exemplo, que um de seus servos sacrifique o próprio filho só pra testar sua obediência. Quando o resignado Abrahão já está prestes a consumar o crime hediondo, ele aparece e diz que "é brincadeirinha, mas eu tô com sede de sangue mesmo, então mata aquela ovelhinha ali, do nada e pra nada, só de sacanagem." Não tem Darth Vader nenhum que possa competir, tanto que a parte da humanidade que acreditou no livro e repassou a crença aos seus descendentes vive com medo de ser mandada para o inferno por esse filho da puta (com as devidas desculpas às profissionais do sexo) até hoje.
Não resisti e fui ver, já que se trata de mais uma idéia ousada de um diretor que já produziu pepitas cinematográficas do quilate de "pi", "O Lutador" e "Réquiem para um sonho". Quase me arrependi. Tem bons momentos, mas no geral é bem chato, com personagens mal desenvolvidos e subtramas capengas que não decolam e não convencem.
Não sei se recomendo não. Se tiver muita curiosidade de conferir o resultado, vá.
Por sua conta e risco ...
A.
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Esse filme é uma ofensa aos valores cristaos, pura obra de Satanás!
ResponderExcluirMas o Lider Feliciano vai banir a divulgaçao desse filme!