sexta-feira, 25 de maio de 2012

Há 35 anos, direto do tùnel do tempo ...

Hoje fazem exatos 35 anos da estréia de "Guerra nas Estrelas", posteriormente rebatizado como "Star Wars Episódio IV - Uma nova esperança", nos cinemas. Eu assisti na época do lançamento na cidade onde morava, Itabaiana, interior de Sergipe. O predio onde ficava o cinema (Cine Santo Antonio) era alugado à igreja e, por conta disso, o pároco local, Monsenhor Mário, sempre fazia uma publicidadezinha básica para os filmes em cartaz ao final das missas. Fez para o filme de Lucas, nova febre mundial, numa "Missa das crianças" que eu frequentava (tinha seis anos) e, por conta disso, não parei de pentelhar minha irmã mais velha enquanto ela não me levou pra ver.

Na verdade continuei pentelhando ela durante a projeção e depois, já que o filme era legendado e eu ainda não sabia ler. Não entendia: aquela mulher com o cabelo esquisito era uma princesa? Então porque ela vestia umas roupas tão sem graça? Apesar da confusão gerada em minha cabecinha infantil por certas opções estéticas que, mais tarde, se mostrariam geniais, o ritmo frenético dos combates e fugas, a figura sombria de Darth Vader, o maior vilão da história da sétima arte, e, principalmente, o design impressionante e inovador das naves, robôs e seres alienígenas me fisgou completamente. Comprei o álbum de figurinhas e fiquei obcecado por tudo o que dissesse respeito àquele universo, que eu só fui saber que tinha se desdobrado em outras mídias e o filme era, agora, uma trilogia, alguns anos depois, ao ler os quadrinhos de Star Wars na revistinha do Hulk e assitir "O Retorno do Jedi" no mesmo cinema - a segunda e melhor parte da saga passou batida pra mim na época, não sei muito bem porque. Não deve ter sido exibida em Itabaiana ou, mais provável, eu estava por demais distraído com as turbulências da passagem da infancia para a adolescencia para ter percebido ...

By the way: Não, a moça da foto ao lado não é minha irmã mais velha. É Megan Fox. E é, também, uma prova de que a saga de Lucas atravessa gerações e continua fascinando - e lucrando, evidentemente.

Adelvan 







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