Eu estava lá quando ele se reconciliou com uma amiga que tinha colocado um post tirando onda com ele e outras criaturas "das trevas" aracajuanas. Ela pagou um "príncipe" pra ele e ficou tudo bem - pra ele, pra ela ficou pior, porque ele não desgrudou da pobrezinha. Lembro dele jogando a mesa de plástico de um bar da praia pro alto quando ela falou que ele ia ficar só na vontade de comê-la, assim como ela, que queria dar pro Brad Pitt. Também lembro das suas estripulias nas "festinhas" promovidas por Alexandre, vulgo "Tina Tchacha", em sua casa no Fernando Collor (que merda existir um lugar com o nome desse cara, né.). Foi lá que foi tirada a foto abaixo. Bilal é o que está ensanduichado pelas garotas, sorvendo uma tetinha.
Enfim, são muitas histórias. Uma delas foi contada por mim há algum tempo atrás, no extinto site "gambiarra", e eu a reproduzo abaixo:
Bilal, “A Base de tudo!”
Bilal, o rei do metal, é o mais autêntico “rocker” de Aracaju. Pode ser encontrado sempre à noite vagando pela cidade ou nas escadarias da Catedral, no centro, antigo ponto de encontro dos roqueiros e malucos em geral, sempre agilizando a arrecadação de uma cotinha para a aquisição do “kit Tubiacanga” (como RAS, outro maluco clássico da city, chama o local), que vem a ser um litro de 21 mais um refrigerante qualquer, geralmente o já “crássico” Nat cola, uma tubaina local.
Um belo dia ele tomou finalmente coragem para pisar novamente em solo baiano, depois de um longo período longe daquelas plagas, ausência esta motivada por constantes atritos entre a “barca” black metal de Aracaju, na qual se inclui, e ícones do metal baiano, as bandas Malefactor e Mystifier. Da última vez que havia ficado frente a frente com "Boizebu" - como ele chamava um desafeto - o saldo foi uma visita ao pronto socorro e a lataria do carro do dono do estudio, onde a Mystical Fire estava gravando um CD demo, amassada. Pois bem, garantida a retaguarda (pelos auto-denominados black metal “reais” soteropolitanos, que também não simpatizam com as bandas citadas), segue nosso herói para a capital mundial do acarajé em busca de sexo, drogas e rock and roll. Os dois últimos ítens ele teve de sobra, já que o primeiro ficava difícil garantir com sua boca banguela e seu visual casca grossa.
Numa de suas aventuras, Bilal, vulgo Lorde Astovidatu, ou Gabirina “alguma coisa aí” (pseudônimo de black metal é complicado pra caralho) foi apresentado por Cadáver, notório representante do que há de mais radical na cena metal baiana, a um indivíduo que era o rei de uma quebrada escondida por trás da fachada pra turista ver do Dique do Tororó, um fim de mundo desses que você se depara ao virar algumas esquinas ou entrar em alguns becos da Cidade do Salvador. Era um negão casca-grossa, já meio coroa, que atendia pela alcunha de “A Base”. “A Base” porque ele era “A base de tudo” ali naquela área, como veio a saber nosso herói mais tarde, depois de passar uma tarde na companhia do malandro. Este intimava todos os desconhecidos que se aventuravam pela sua área, aos gritos de: “ô, uns e outro, ta indo pra onde ??!!” – “To indo ali na casa de fulano, Base”, “Ah! Ta ligado com quem ta falando, né???” . “Claro, com A Base” “é isso aí, a base de tudo aqui nessa porra”.
No principio A Base ficou meio invocado com o visual de nosso herói do rock casca grossa sergipano. Se chegou pra Cadáver e perguntou: “ô Cadáver, que porra é essa que tu trouxe pra cá pra área?”, no que foi tranqüilizado, porque esse era Bilal, brother de Aracaju, autêntico Black metal. Consta que A Base não entendeu porra nenhuma, mas ficou tudo bem. Impressionado com a moral do “garoto”, Bilal questiona Cadáver: “ô Cadáver, que porra é que esse maluco faz aqui pra todo mundo respeitar ele?”, no que Cadáver retrucou: “Meu irmão, não queira nem saber!”.
Ficou tudo bem até que A Base chamou-os para bater um rango e tomar umas cervas. Foram até um barzinho e ele foi logo ordenando “ô umas e outras, coloque aí três hamburgers e três guaranás aqui pros meus chegados, porque tu sabe com quem tu ta falando, né ?” “Com A Base”, respondeu a dona do bar de trás do balcão, no que ele completou: “isso mesmo, A Base de tudo aqui nessa porra !!!”. Comeram pra caralho, beberam, Bilal crente que A Base ia pagar o rango, até que ele se vira pra eles e sentencia: “Meu irmão, eu vou é pinotar dessa porra !!!”, e sai correndo como um louco na chuva, deixando pra trás os dois atônitos e a mulher que resmungava: “porra, A Base é foda, come, bebe, pinta e borda, mas pagar que é bom, nada ... Vocês dois aí “... “Vamo nessa, Bilal”, alertou Cadáver, e lá se vão os dois de pinote em sentido contrário ao dA Base ...
Alguns dias mais tarde Bilal volta a Salvador, dessa vez para embarcar num ônibus cheio de "Black metaleiros" com destino a um show de puro e autêntico Black metal em Jacobina, no sertão baiano, distante 8 horas da Cidade do Axé e do amor. Consta que, no meio do caminho, teve até um doido que suplicou “to com sede, alguém trouxe água aí”, no que foi respondido que “liquido aqui nesse ônibus só cachaça e mijo”, “Então eu vou beber é mijo mesmo”, replicou o indivíduo, que era um roqueiro radical novo no pedaço e precisava demonstrar atitude diante da barca casca-grossa das antigas ali presente. Como todos duvidaram de suas palavras, ele foi até o vaso sanitário, espalhou um pouco a nata de vômito que estava por cima, pegou um pouco de mijo com a mão em forma de concha e o sorveu, diante dos olhares incrédulos das criaturas negras que tinham se juntado ao seu redor para registrar o fato inusitado.
Mas isso é outra história. Passe um dia à noite na frente da Catedral, ajude na cotinha pra comprar o kit e pergunte a Bilal os detalhes de sua empolgante viagem a Jacobina. É mais provável que ele mande você tomar no cu ou alguma coisa parecida, mas ele pode, porque ele é A Base de tudo aqui nessa porra dessa Aracaju.
por Adelvan
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kkkkkkk, De fuder!
ResponderExcluirMais um detalhe quer ser Black Metal real? Não tem como não!
Pra ser Real só sendo filho de Sapulha ou Bilal!